Busca

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Ventos da Imaginação

Hoje, olhando através da minha janela, vi o vento batendo nas folhas de um coqueiro que tenho plantado em meu jardim, pensei no sabor dos ventos da imaginação. Chega a ter uma força poética que define a liberdade do pensar e de fazer qualquer especulação filosófica. Por isso que o imaginário é algo assim tão aéreo. Como o coqueiro que ao mesmo tempo que se firma no  solo ,suas folhas  podem também alçar vôos e até mesmo tomar qualquer direção, se alargando em horizontes infindos. É a imaginação que não precisa de princípios, nem de qualquer forma de organização . Ela pode ter suas raízes no puro devir. Esse universo tão vasto e intransponível, onde cada um  da o significado particular, pois imaginar é processo singular de cada sujeito humano.O ato de imaginar, não deixa de ser uma multiplicidade da realidade que se inicia como uma atividade criativa da mente humana. Metafóricamente, o imaginário é como borboletas voejantes que vôam aqui e acolá, soltas e livres, pois pertencem ao mundo da vida.Pode ser utópico, mas, que bom seria se pudéssemos apelar à mágica para fazer ressurgir por toda a parte, razões de um mundo renovado pela fantasia da vida boa para todos, da inteligência compreensiva para todos os povos, da volta às origens, da reconciliação consigo mesmo, com os outros e com as coisas. ...São apenas ventos, ventos da minha imaginação...

Nenhum comentário:

Postar um comentário