Direcionar as emoções exige ter um suficiente espaço emocional para lidarmos com nossas emoções sem nos deixarmos dominar por elas. Isso quer dizer que não estamos atrelados a uma forma específica de sentir e pensar, que podemos enxergar alternativas,estabelecer relações com elas e exercer influência considerável sobre as nossas emoções quando reconhecemos que podemos fazer escolhas emocionais. Com isso, ganhamos mais controle sobre a atitude a ser tomada a partir de nossas reações. É claro que não é fácil, pois quando estamos passando por uma experiência e ela é significativa ou envolvente em termos emocionais, costumamos ficar imersos nela. Muitas vezes chegamos a ficar totalmente dominados. No entanto, não é necessário ser um profissional para desenvolver o distanciamento e a auto-observação. Consiste em ficar de fora e examinar nossa forma repetida de agir e pensar. Em seguida, podem-se mudar alguns modelos e aceitar outros. Seria como dar um passo atrás e analisar nosso eu interior, sem deixar de sentir a realidade. Se estamos com raiva, frustrados, magoados, desgostosos, seja lá como estivermos, devemos saber que podemos nos desapegar dessas emoções nocivas. Obtermos o controle total de nossas emoções não é uma meta realista ou aconselhável. O que importa sim, é a persistência - o esforço deve ser considerado um exercício que irá nos fortalecer. Então, não o encare de um modo obssesivo ou exageradamente ansioso, mas com calma e determinação!
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