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segunda-feira, 16 de abril de 2012

A Força da Imaginação




Podemos esboçar um mundo próprio através da imaginação.

 O que de certa forma, é possibilidade de libertação do mundo externo que muitas vezes somos obrigados a aceitar posturas que nos são impostas. Naturalmente esse tipo de realidade paralela também pode tornar-se uma fuga da realidade. Por vezes, no entanto, a realidade presente nos aflige de tal maneira , que não há outra solução. Falando em dom da imaginação, acho interessante citar aqui a poesia de J.R.Jimenez, poeta que faz uso de sua capacidade de inventar e criar para se opor a uma visão de mundo negativa, supera com sua poesia, o mundo externo ameaçador.

"O que me importa a aridez do sol? Crio a fonte azul em meu interior.

Neve ou luz - o que me importa? Em meu coração crio a forja em brasas.

O que me importa o amor humano? Crio eternidade do amor em minha alma".


Posso então, criar um mundo próprio para mim através da força da minha imaginação. E ele pode ser tão verdadeiro e efetivo como o mundo externo. Observo que existem pessoas que reclamam constantemente de sua solidão e acreditam que o êxito de suas vidas depende do afeto dos outros.

 Mas existe outro caminho. Posso criar em minha alma tudo de que preciso para tornar minha própria existência livre de preocupações. Desta forma muitas das coisas que a princípio me preocupavam, tornan-se mais relativas. Assim fico mais próxima de minhas fontes internas de força, calma, serenidade e de minha paz interior.

 Exite em cada um de nós um potencial de possibilidades e energias que se encontram guardadas. Olhe-se de longe e perceba: muitas vezes nos concentramos em nossos problemas, sofrimentos  e fraquezas. Usar a força da imaginação: É perceber nossas possibilidades e capacidades e, entrar em contato com elas. Cada um de nós possui os seus pontos fortes. Muitas vezes, porém, passam despercebidos por nós, pois nos fixamos apenas em nossas fraquezas. Já nos aconselhava o poeta romano Ovídio:

" Alegra-nos medir a imensidão da cúpula celeste, alegra-nos deixar a terra e seu pouso inerte, cavalgar nas nuvens, apoiar-nos nos fortes ombros de Atlas, olhar de longe para os seres humanos, que vagam por todos os lugares".  

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