Sempre promovo o equilíbrio, porque mesmo quando pensamos em sermos generosos, temos o hábito de olhar apenas para nossas necessidades. Razão pela qual é tão difícil ajudar os outros, porque temos dificuldades em percebê-los.Não podemos ser co-dependentes, deixar o comportamento de outra pessoa nos afetar, ou adotar uma atitude obcecada em controlar o comportamento dessa outra pessoa.Uma atitude co-dependente é dizer sim,quando na realidade se quer dizer não,é quando fazemos coisas que não queremos realmente fazer, ou até quando fazemos o que cabia aos outros fazerem. Em outras palavras se nos dedicarmos em demasia ao outro,estaremos nos abandonando,o que seria uma atitude ignorante,que mais à frente teremos que nos confrontar. Em relacionamentos equilibrados não há um que domina e o que é dominado,mas os papéis devem estar em contante mudança.Para que nossos vínculos não sejam destrutivos,é inteligente que se faça uma troca equilibrada entre o ceder e o requisitar,o dar e o receber afeto.O ponto de equilíbrio começa com a capacidade de estarmos bem conosco mesmos, de admirarmos nossas qualidades,tudo isso sustentado no reconhecimento do que não gostamos em nós.A base é entrar em contato com os próprios sentimentos.Pois se desconhecermos nossas próprias necessidades, como poderemos entender as necessidades alheias?
DO OUTRO LADO DO ESPELHO Falo aqui das coisas mais ínfimas do ser humano, não do superficial. O real pode ser o agora,mas há muito mais pra ser desvendado Uma imagem refletida no espelho retrata um perfil, mas somos mais que estampa,somos seres com sentimentos,percepções,preferências. Sentimos amor e ódio,tristeza e alegria, carregamos traumas,temos nossas dúvidas. O que fazer com esse turbilhão de emoções?
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