Nada é mais desejável, mas não deveria ser assim. Sempre queremos ter mais dinheiro, mas sempre nos sentimos culpados. Não raro, as pessoas são afetadas pelo desejo e pela fascinação desmedida que nossa cultura tem pelo dinheiro.
A questão central é: Para que ele serve? Acreditamos que jamais temos o bastante, que precisamos conseguir mais de alguma forma e que só vamos descansar quando possuírmos mais do que o suficiente. O grande fato é que, o objetivo de 'ter' é tão vago que não existe um caminho pelo qual possamos alcançá-lo um dia.
Não falo aqui, de que é ruim ter dinheiro. mas sim, o fato de o desejo por ele não ter um ponto de chegada. Todo mundo, porém, precisa de dinheiro. E na melhor das hipóteses, ele é um mal necessário. É apenas um modo, um meio, um caminho, e sua utilidade não pode ultrapassar o diminuto círculo das coisas que ele é capaz de nos proporcionar. Ele não pode comprar tudo. O dinheiro é uma questão de percepção. É assim que o mundo pensa. Mas não podemos deixar de observar que todos os bens estão sujeitos a deteriorização. E o que importa para nossa felicidade é aprender a confiar mais na paz que sentimos no presente do que nos ditames das nossas ansiedades financeiras. Comprar excessivamente, acumular coisas, viver na desordem e em confusão crônica, são conseqüências de uma vida em desequilibrio. Uma abordagem mais tranqüila da vida nos permite que sejamos felizes agora, com aquilo que está ao nosso alcance no momento, e isso não há dinheiro nesse mundo que compre!
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