Malandragem define-se como um conjunto de artimanhas utilizadas para se obter vantagem em determinada situação.
Nossos meios de comunicação propagam a lei do jeitinho brasileiro, ou seja, a qual devemos levar vantagem em tudo. Há quantas anda nosso nível de civilidade?
É uma questão muito séria que deve ser refletida pois, enquanto não pararmos de fazer apologia à lei do menor esforço e aplaudirmos a figura do malandro que sempre se dá bem, não cresceremos, continuaremos a nos comportar como pessoas alienadas e influenciáveis.
Ignorantes da ética humana universal, pensamos que por dinheiro tudo pode, pensando dessa forma, nossa imagem de país da malandragem perpetuará. Enquanto continuarmos vibrando com fofocas destrutivas de pessoas e de famílias, andaremos na direção contrária do crescimento.
Nossa imagem é a de não sermos um país sério porque aceitamos que o mundo nos trate com desdém.
E o que eu acho ainda pior de tudo é que achamos graça e até fazemos piadas disso.
Grandes países aprenderam na dor das guerras, revoluções e dominações, o respeito por si mesmos e pelo outro. Será que para aprendermos teremos de passar por isso? Para que não cheguemos a tanto, basta que as pessoas comecem a transformar o meio onde vivem, propagando confiança e veracidade nos atos e atitudes. Deixando de lado as artimanhas usadas pelo malandro, para levar vantagem própria, sem respeitar o próximo. Cada um deve fazer a sua parte, para que a geração futura seja melhor do que a nossa, e assim, poderão ser os protagonistas de um mundo realmente melhor e mais confiável. Ou será utopia minha?
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