A vida é a única verdade que existe. Todos nascemos e certamente vamos morrer um dia. O mundo moderno nos convida a correria e, em função disso, muitas vezes não temos tempo de observar suas belezas. Assim, deixamos de olhar o mar e perceber as marés, as ondas e os ventos. O dia e a noite, a troca das estações do ano, o sol e a chuva. Imobilizamos a vida e a tornamos rígida, mas a vida é dinâmica. Existem momentos de tranquilidade, e outros momentos envoltos de dificuldades. A vida flui e, precisamos aprender a aproveitar suas subidas e descidas, mergulhar e retornar à tona, manter-nos na superfície de acordo com seus movimentos. Ela é uma interminável e deliciosa aventura. Muitas vezes nós é que a complicamos, sentimos medo da alegria e ficamos a remoer os problemas. Precisamos aprender a celebrar cada acontecimento da vida, e deixar de pensar que a vida é somente sofrer. Com esse pensamento desperdiçamos as dádivas da existência. Precisamos ter consciência de que problemas existirão sempre, mas se nos deixarmos levar pelo movimento natural da vida, os problemas se encaminharão para as soluções. A vida vale a pena quando temos coragem de crescer, ou seja, quando aceitamos os riscos das novas aventuras. Pessoas que se queixam dos problemas ainda não entenderam a essência da vida e, por isso perdem muito. Quem vive de verdade, aprendeu que a vida é conseqüência do que se é. Somos os únicos responsáveis pelo que a vida nos devolve. Quanto mais confiança depositarmos nela, mais segurança ela nos dará. Portanto, temos de perceber nosso poder e compreender o quanto somos pequenos e grandes ao mesmo tempo. Esse é o grande segredo de nos centramos na existência!
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