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segunda-feira, 12 de março de 2012

Exaustão




Totalmente sem ar, essa é a sensação que sentimos quando precisamos de tempo para tomar fôlego outra vez.

A imagem que me vem a cabeça, é a de uma fonte ressecada, pois aquilo que nos faz viver, de repente, não nos oferece mais nada. Vazios e ressecados, perdemos o acesso à criatividade. Tornamo-nos incapazes de sentir a nós mesmos.  Insatisfeitos e murchos, ficamos como se fossemos desprovidos de vida. 

Necessitamos quebrar essa casca que nos envolve , porque somente assim a vida irrompe em nós, como algo que cura e confere força. Muitos entre nós acreditam que a fonte que nos faz viver se tornou turva, perdendo assim o seu potencial renovador. Por que isso acontece?

Acontece em função de atitudes nocivas para com a alma que acabam por poluir a fonte que originalmente se encontrava pura. Por vezes essa fonte parece ser límpida podendo até saciar nossa sede. No entanto, quando bebemos dela por algum tempo, corre o risco de secar.

Se desejamos água límpida, água que nos presenteie com a vida, não podemos permanecer na superfície. Lancemo-nos em direção às fontes que refrescam, fertilizam a nossa vida e dissolvem o que há de turvo.

Sabemos que o êxito ou o fracasso de nossas vidas depende das fontes das quais nos alimentamos. Busque por suas fontes. E que essas abasteçam sua vida com água sempre fresca e viva. Fontes que jamais secam, pois são infinitas e capazes de curar suas feridas, doando-lhes forças para que vençam os constantes obstáculos de suas vidas. São as fontes inesgotáveis, aquelas que habitam as profundezas de nossa alma, em última instância, procedem de Deus!

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