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sábado, 6 de agosto de 2011

Nem Tanto ao Mar Nem Tanto à Terra...


Assim prega-se o equilìbrio.

Se você está triste, aceite sem grandes estardalhaços o desconforto, porque logo, logo a tristeza vai embora.
 Ficar triste antes de se alegrar novamente. Ficar triste porque é natural em certos momentos da vida. E pronto. Como dificultamos a vida! Como a gente  complica o simples!
Aprender a ficar triste é parar e respirar entre o desejo que não se realizou e a nossa vontade que está por vir. As vezes aceitar é melhor que ganhar. É como garantir um empate com a vida. Separe as dores aprisionadas nos lugares mais escondidos das que estamos sentindo agora. E permita que ambas partam. Que se vão  e não deixem o novo endereço.
Não se arrependa do que fez e nem do que deixou de fazer. Sendo assim, não contabilize prejuízos nem lucros, mas aprenda com a mudança e transforme a tristeza do fim antes do próximo começo. Porque este começo será com certeza esfuziante como manda a nossa disposição por extremos. Por que ao menos se nenhuma alegria é esfuziante, nenhuma tristeza será devastadora. Isso faz sentido, no entanto, gostamos de tudo muito, por isso nosso desgostos são do mesmo tamanho. Preguemos o equilíbrio, os sábios já pregavam. Seria como uma contrição diante do que não compreendemos, mas sabemos que precisa ser assim. Mas não estamos sós, isso não é um castigo nem tão pouco uma punição. É o que precisamos aprender para viver. As coisas que nos fazem sofrer tanto hoje, amanhã poderão mostrar-se nossa grande sorte.
 A vida se faz e desfaz em montes de sobressaltos variados. E todos vão passar. E é bom a gente se lembrar sempre disso!

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