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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Trocando a Marcha



O rítmo frenético da vida  faz com que não haja espaço para sermos nós mesmos. Estamos entre o paradóxo "ir mais devagar e levar uma vida mais relaxada", contra preferir "uma vida excitante de rítmo acelerado.
A verdade é que mais e mais pessoas estão começando a desconfiar que sucesso, prestígio  e poder, além de passageiros , têm um preço alto demais. O consumismo e a competição deixaram de lado nosso lado mais humano. Temos uma grande responsabilidade nesta corrida desenfreada, pois permitimos que nossas identidades profissionais nos definissem e controlassem profundamente nossas vidas. Onde queremos chegar? Homens e mulheres desorientados e insatisfeitos apesar de seus salários, status e dos sinais exteriores de uma vida bem-sucedida. Esses problemas nos levam há algumas questões difíceis : Por que lutar pelo sucesso se o stress que o acompanha causa tanto dano à saúde física e emocional? Vale a pena? A vontade de viver sob menos pressão não se deve apenas ao fato de que nós estamos saturados. É que também não podemos deixar de ver que a família está sendo afetada. Pelo fato de, o excesso de trabalho fazer com que as pessoas se sintam desumanas, distantes dos outros e vazias por dentro. É preciso mudar nossa relação com o trabalho e buscar um equilíbrio sem abandonar metas. Precisamos trabalhar, mas precisamos descobrir um modo mais razoável de tirar prazer de nossas carreiras e de nossas vidas. Mudar nossa relação com o trabalho é um processo envolvente e delicado que exige tempo e coragem no momento da negociação. Mas vale a pena, nem que para isso você fique "em ponto morto" até decidir a marcha ideal para a busca de uma vida mais completa. Enquanto isso troque uma marcha de cada vez.! Pode ser uma estratégia para alterar  nossos vínculos com o trabalho.

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